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Foto do escritorMarcos Antunes

É SÓ UM CLIQUE PRA VOCÊ CONHECER A HISTÓRIA DO GATO MIRUNHA!



Existem unanimidades mundiais, uma delas é o prazer que a convivência com os animais proporciona às pessoas. Acontece que devido às diferentes leis que regem os países, nem sempre as responsabilidades são iguais. O Brasil, por exemplo, “engatinha” na legislação em defesa dos animais. Ela existe, embora com algumas falhas, mas é desconhecida pela maioria e desrespeitada por muitos. Não fosse a sociedade civil ter despertado para o problema, com várias manifestações públicas e a criação de ongs, estaríamos em pior situação.

Já nos países mais avançados as responsabilidades são bem definidas e no artigo de hoje trazemos um exemplo que chamou atenção de um brasileiro logo que ele chegou ao Canadá. O tema provoca reflexões e até comparações com nosso país.

A história da dona Mercedez começa no dia em que ela encontrou na rua um gatinho que chorava muito. Ela, que já possuía um siamês, foi resistente em aumentar a família mas não conseguiu negar o apelo da filha que, inteligentemente, pediu aquela fofura de presente de aniversário. O gatinho recebeu o nome espanhol de Mirunha, cujo significado da palavra é pequenininho.

Dona Mercedez também adotou o filhote com uma segunda intenção, que era a de fazer com que o filho mais novo também gostasse dele e aprendesse a ter mais responsabilidade. Em muitos países os jovens recebem animaizinhos de estimação para amadurecer mais depressa. Só que o filho da dona Mercedez não se apegou ao Mirunha e ela, que aquela altura não pensava em aumentar a própria responsabilidade, decidiu entregá-lo para o órgão responsável pelo controle de animais. Foi ao telefone e contou o caso, sentindo um frio na espinha diante da resposta:

– Sim, minha senhora, vamos buscá-lo e oferecê-lo para adoção. Se em três dias ninguém aparecer, nós o mataremos.

Dona Mercedez quase entrou em estado de choque e, naquele momento, entendeu que seu coração gostaria mesmo era de ter o Mirunha bem perto dela. A família, então, foi ao veterinário e vem cuidando muito bem do gato. De vez em quando Mirunha apronta das suas, como naquela vez em que subiu na mesa, pulando sobre a comida. Nervosa ela botou o gato na rua, sendo observada por alguns vizinhos que poderiam denunciá-la já que lá, as leis de proteção aos animais são muito rigorosas. Mas como coração de “mãe” não guarda rancores logo, logo, o gato já estava dentro de casa novamente. Assim a vida imitou os contos de fadas e a família continua muito feliz com o gatinho que, a essa altura, já cresceu e é uma grande companhia para a dona de casa.

Até o Brasil atingir esse nível de conscientização vai demorar um pouco mas como tudo na vida, não podemos perder a esperança de dias melhores. Afinal, se ainda existem casos de atrocidades também vemos cada vez mais histórias felizes como a da dona Mercedez, não é verdade?

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