Uma pesquisa nacional recente, feita com ajuda de veterinários, confirmou que, mesmo diante da abundância de informações, na hora de decidir pela adoção de um pet os futuros donos se mostram tão inseguros que quase chegam a desistir.
As dúvidas vão do tempo preciso para se dedicar a eles e os cuidados, até os ambientes adequados para o perfil da raça e o estilo de vida da família interessada em ter um cãozinho correndo pra lá e pra cá.
É por isso que até o tamanho e a estrutura do imóvel podem e devem influenciar a escolha dos moradores por determinada raça. Seguem alguns exemplos:
Os cães da linhagem Teckel devem ser evitados em casas que possuem escada, pois a raça tem predisposição a desenvolver problemas de coluna devido ao corpo alongado e as patas curtas. Logo, a tarefa de subir e descer degraus pode prejudicar a saúde desse animal.
Já o Shih Tzu e a Lhasa são recomendados para apartamentos com ou sem crianças, pois os bichinhos, além de brincalhões, são mais silenciosos, característica que pode evitar problemas com os vizinhos.
Cães da raça Border Collie, por exemplo, não são recomendados para apartamentos, pois são hiperativos e vivem melhor em casas com áreas externas amplas e com donos dispostos a encarar toda essa energia.
Já quem mora em apartamentos amplos pode arriscar um pouco mais e adquirir filhotes de porte médio e grandes, desde que sejam de raças silenciosas como Goldens, Whippet, Dalmata e Chowchow. Pode-se completar esta categoria com o Cocker Spaniel, Bulldog Inglês e o Bulldog Francês.
Por sua vez, os moradores de apartamentos compactos ou de casas sem quintais também contam com boas opões de cães de pequeno porte, como Malteses, Shih Tzu, Lhasa, Teckel e Spitz. Esses cachorros têm poucas chances de sofrer com o confinamento ou com o estresse.
Em resumo, tem sempre um animalzinho especial para viver com você e sua família no espaço que vocês oferecem. É só uma questão de escolha e disposição para tratar muito bem o novo ‘membro’ da família.
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